Archive for 20 de março de 2011

Mudança climática! Catástrofes naturais!

Mudança climática! Catástrofes  naturais!

O planeta necessita de mais e mais  consciências pró preservação ambiental .

Nesse  contexto, a  Educação   Ambiental é o instrumento  mobilizador de maior  força e eficácia para minimizar as ameaças e danos antrópicos.

Desde Tbilisi, em 1972, as ações de EA são  adotadas por muitos  países,  quer  desenvolvidos, quer  em desenvolvimento, como  política governamental  importante para os diferentes governos.

No Brasil não foi diferente, desde 1975, logo após  Tbilisi, criou-se a SEMA – Secretaria de Meio Ambiente,  vinculada à Presidência da República um dos  órgãos  que, em 1989, originou o IBAMA, junto com a SUDEPE, SUDHEVEA e IBDF.

Os projetos de EA das duas instituições, SEMA e IBAMA,  foram implantados para envolver os diversos segmentos sociais  nas ações de preservação da  biodiversidade dos  biomas brasileiros ,   e  das demais riquezas naturais.

Portanto, desde que a comunidade internacional despertou para a questão ambiental, há quarenta anos que a Educação  Ambiental  é utilizada como processo eficaz e  importante para  transformar as ações  populacionais pró ambiente nos planos local e global.

Nos tempos atuais,  é  imperativo multiplicar os procedimentos  no âmbito da EA e isso é consenso para  grande parte das autoridades de muitos governos do mundo , tanto que o tema meio ambiente está presente nas agendas de todos os países de maior ou menor significado ambiental .

Hoje, o clima e a biosfera estão  ameaçados. Os países sabem que é urgente a mobilização massiva para que o planeta tenha alguma chance de reverter o processo em curso: grandes catástrofes  naturais, tsunamis, derretimento das calotas, intensificação das intempéries sobre centros urbanos,  etc.

Assim,  é preocupante que o IBAMA,  instituição oficial do governo brasileiro, cuja responsabilidade  é executar as Políticas Nacionais de Meio Ambiente e  de Educação  Ambiental,  apresente tamanho retrocesso.

Para nós, analistas ambientais que atuamos desde os primórdios do IBAMA,  é desolador constatarmos  que o trabalho,  energia  e dedicação investidas pelos educadores ambientais  desde o início dos projetos de EA foram desconsiderados quando da extinção  da CGEAM.

Contudo, esperamos que a sensibilidade e o conhecimento técnico do atual Presidente do IBAMA , Dr Kurt Trennepohl,  inicialmente funcionário de carreira do Instituto, reverta essa situação e reinstitucionalize a Coordenaçao Geral de Educação  Ambiental.

Assim,  apoio os termos da carta aberta dirigida à Exma Sra Ministra do Meio Ambiente.

Vera Lúcia Cavalcante de Souza

Analista Ambiental  aposentada

Especialista em Planejamento Ambiental

MSc em Desenvolvimento Sustentável